Visão e estratégia missionária
A ênfase em missões transculturais tem sido uma das características mais fortes da Missão de Örebro durante toda a sua existência, e é algo mantido também na nova estrutura. A visão missionária é incutida nas crianças desde a Escola Dominical e passa pelos diferentes grupos das igrejas locais. Toda a igreja tem o seu envolvimento em missões e, geralmente, o seu próprio missionário.
Por ocasião do Congresso Mundial de Evangelização em Lausanne, na Suiça, em 1974, houve grande participação da missão antes, durante e após o evento. A declaração de Lausanne tornou-se o lema principal do trabalho nestes últimos 20 anos: “Toda a Igreja levando todo o Evangelho a todo Homem em todo o Mundo”. A declaração inclui também princípios que norteiam a atividade missionária tanto evangelística como social.
Numa necessária adequação à realidade de nossos dias, a InterAct tem trabalhado com a elaboração de uma estratégia missionária, que pode ser resumida nas seguintes palavras:
- Visão Holística - a atuação a favor de um evangelho integral onde todas as necessidades do ser humano são vistas, tanto na área espiritual como social, material, fisica, etc.;
- Mudança de Foco - uma mudança de investimentos missionários, tanto de recursos financeiros como de obreiros, diminuindo a participação em campos onde já existe uma forte igreja nacional, e aumentando o envio para as áreas menos evangelizadas, como a Janela 10-40, onde há muitos povos não alcançados.
- Globalização - acompanhando as tendências mundiais de aproximação entre os países e as culturas, trabalhando com boa tecnologia, onde é possível, e dando espaço para uma flexibilidade em termos de categoria de missionários. Isto inclui, por exemplo, uma participação mais ativa dos chamados “fazedores de tenda”, profissionais que vão para um país fechado ao evangelho ou carente de mais obreiros.
- Cooperação - num reconhecimento da diversidade do corpo de Cristo e na necessária busca de parceria para alcançar o mundo com o evangelho.
CONCLUSÃO
Conhecer nossas raízes é importante para termos uma identidade denominacional. Quem sabe mais do que isto, a história nos ensina dos erros e dos acertos. A presença divina, no meio das iniciativas, nos inspira e nos dá confiança para o presente e para o futuro.
Faça uma revisão dos aspectos mencionados acima, tentando descobrir princípios válidos também para os nossos dias.
Parte deste artigo foi extraido da Revista da Escola Dominical (Pr.Bertil Ekström)
Terceiro Trimestre de 1998